quarta-feira, 12 de junho de 2013
o problema do português.
eu tenho imensos defeitos. resmas deles. consigo ser muito chata, quando estou mal disposta. e fico mal disposta por tudo e por nada, o que se pode tornar cansativo. às vezes repito-me tanto como a minha avó de 69 anos. às vezes digo que "a minha mãe não deixa" quando na verdade quem não quer ir ou fazer sou eu. às vezes sou má - aliás, acho que às vezes sou uma bruxa malvada, basta perguntarem ao meu namorado. às vezes esqueço-me de factos importantes, como datas de aniversário ou nomes de pessoas e não disfarço. às vezes fico muito chateada com as pessoas que me rodeiam e também não disfarço. para ser franca isto nem é só às vezes, é mesmo sempre, porque não sei, nem quero, disfarçar.
percebem o meu ponto, certo?
pois que o meu mais querido defeito - e talvez o mais recente - é o de detetora de erros implacável. eu também dou erros ortográficos, alguns são até bastante humilhantes, mas não resisto a dar uma risadinha daquelas mais malvadas quando apanho no facebook pérolas como as seguintes:
- "disses-te que és muito maduro e que ama-vas mais que tudo, mas depois deixas-te-me. agora a madura sou eu, porque cresci com o teu erro"
- "trouceste-me a paz que precisava" -
- "quando se fala de sensualismo... ser sexy é ser..."
eu sei que é péssimo ser-se assim, as pessoas valem pelo seu interior e patapim patapam - uma das minhas melhores amigas até sofre de dislexia e tudo - mas é mais forte que eu.
alguém aí partilha da minha (eheheh) dor?
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Eu partilho contigo, gosto de corrigir especialmente a minha mãe
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