uma pessoa estuda a tarde toda, sempre concentrada no seu trabalho, para ver se os exames (caso se realizem) correm bem. uma pessoa é chamada para lanchar. levanta o traseiro já quadrado da cadeira com uma única coisa em mente : estudei tanto, bebi tanta água, portei-me tão bem, que mereço um filipino daqueles que a mãe comprou ontem.
e quando se dirige ao armário, para comer o tão desejado filipino (quem ler esta frase solta pode pensar que este é um blogue para maiores de 18, mas a sério que não é - nem podia ser, que eu não tenho mais de 18 anos); estava eu a dizer que quando uma pessoa depois de tanto trabalho se dirige ao armário para comer o tão desejado filipino, não há nem um, nem dois, nem coisa nenhuma - nem sequer o pacote vazio - no armário. porque o menino da casa (o meu irmão) come tudo o que for de chocolate com tanta rapidez e independência como os novos aspiradores que aspiram sozinhos.
e pensar que fui em quem implorou aos meus pais um irmãozinho...
Isso também já me aconteceu, não com irmãos porque não tenho, mas com os meus pais
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