quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

hoje, no meio de uma conversa, a minha mãe virou-se para mim e perguntou-me se eu já sabia que profissão queria ter (e agora juro-vos que escrevi quando fosse grande como se eu tivesse oito anos, mas depois decidi apagar porque me apercebi que para o mês que vem faço 17 e já não sou propriamente pequenina). a realidade é que eu me sinto como se tivesse mesmo oito anos. quero ser tudo e não quero ser nada. aliás, falta uma semana para esta interrupção letiva de natal acabar e eu só penso que não quero por nada voltar à escola, que vou ter de estudar e não me apetece, que depois até tenho exames e tudo e vou deixar de dormir até ao meio dia e estar acordada até à uma a ver filmes com os meus pais e o meu irmão.
de qualquer forma, sinto-me como se tivesse oito anos porque, cada vez mais, me lembro da menina de oito anos que se passeava pela casa com os sapatos de casamento da mãe e uma mala de livrinhos na mão, gritando aos sete ventos que era uma empresária de sucesso. 
eu não sei o que quero ser. aliás, o que eu quero ser eu sei bem - o que eu mais quero ser é totalmente feliz, na escolha profissional que fizer. o problema é como lá chegar, como atingir essa felicidade.
hoje, a meio de uma conversa a minha mãe virou-se para mim e perguntou-me se eu já sabia que profissão queria ter. e eu percebi que saber, saber, eu não sei mesmo nada. e assim, por acaso, até me dava jeito descobrir isso até ao final do 12ºano, só para não andar feita bambi a sentir-me inutil depois de um secundário que até agora só me parece estar a correr na perfeição.

Sem comentários:

Enviar um comentário

A tua opinião conta, e eu conto com ela,

Ninna (: