domingo, 11 de setembro de 2011

vai, para sempre, faltar qualquer coisa.

seja a voz de um ente querido, ou o seu toque; seja o cheiro do seu cabelo, ou o sabor do seu beijo; o seu acordar maldisposto; a maneira como o fato lhe acentava, perfeito, no corpo. a maneira como dizia "eu amo-te" .
seja o que for, vai, para sempre, faltar qualquer coisa. os seus passos, pela casa. o seu sorriso. o seu abraço.
ele. ou ela. ou eles. ou toda a gente. vai, para sempre, faltar qualquer coisa.

na paisagem, jamais se verá o que a vista alcançava, antes. e o mundo nunca mais foi o mesmo.

nova iorque, 11 de setembro de 2001. já lá vão dez anos. e, por mais que se tente, por mais que se queira, vai, para sempre, faltar qualquer coisa.





1 comentário:

A tua opinião conta, e eu conto com ela,

Ninna (: