terça-feira, 13 de setembro de 2011

breathe (2am)



estou nervosa.
não tenho sono.
não me apetece fazer nada, para além de ver anatomia de grey deitada, na cama.
persianas fechadas, porta fechada.
sozinha.
saio para comer. saio para ir à casa de banho.

não quero ir para a escola. não quero estar mais de metade do meu dia com aquelas pessoas. não quero ter de partilhar uma sala com alguém que me detesta ao ponto de ter tornado a minha vida num autêntico inferno. não quero conhecer gente nova. não quero ter novos professores.

quero estar longe. quero ir para longe. quero ir já, agora, neste preciso momento para a faculdade de medicina num sítio remoto qualquer. longe deles todos. de quem gosta e de quem não gosta de mim.

estou nervosa e não tenho sono. e a última coisa que me apetece é respirar.

mas, caramba, é um facto: ninguém se consegue matar sustendo a respiração. por isso acho que é inevitável.


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