eu encontrei um amor muito grande durante o secundário - um pouco antes, aliás. é um amor muito grande que já dura há muito tempo e que tem tido, como deve ser óbvio, os seus altos e baixos. mais altos do que baixos, pelo que matematicamente, o saldo é positivo e o amor mantém-se, cheio de alegria.
a comparação feita deve-se a vários fatores.
sendo um amor muito grande, parece-nos que essa pessoa é a ideal para permanecer connosco até ao final dos dias. e é o que acontece comigo. é o que me parece. ao mesmo tempo, esse "até que a morte nos separe", entenda-se, o casamento, ainda está muuuito longe de acontecer, pelo que o namoro ainda tem de durar imeeeenso tempo. e não é que eu me queira casar amanhã, é só que quando o amor é muito grande, depois de uns anos de namoro, a coisa já podia acontecer que nós seríamos capazes de lidar com o acontecimento, que até deveria ser interessante. e, para tornar a coisa ainda mais bela, há aí umas fases esquisitas pelo meio. a faculdade - eu para um lado do país e o amor muito grande para o outro (ao menos não vivemos na rússia). o "arranjar emprego" - o amor muito grande a arranjar emprego à porta de casa e eu a andar pelos cantos a entregar curriculums, já imagino, sem efeito. depois, há o fator crescimento. eu cresço para ali, ele cresce para acolá e, quando tal, já crescemos para lados tão diferentes que não há forma de nos reencontrarmos.
honestamente, digo-vos que a beleza de encontrar um amor muito grande no secundário é igual à beleza de encontrar uma pessoa parecida com um tubarão martelo decapitado. à meia noite. num sítio sombrio. não há beleza nisso. é um cabo dos trabalhos, isso sim. o amor muito grande devia aparecer depois de termos a vida organizada em termos profissionais. assim é tudo mais simples.
mas também sem piada (;
quem padece do mesmo problema que ponha a mão no ar, por favor!
Tu escreves aquilo que eu não sou capaz de dizer, mas sinto :D
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