e, mesmo não sendo uma fã, há que reconhecer que sem aqueles dois, não havia quartos para ninguém.
hoje estava um senhor paneleiro a pesar fruta no continente que se virou para a minha mãe e disse qualquer coisa sobre o europeu.
a minha mãe, achando-se a fazer alguma coisa que qualquer português faria, disse:
- vamos lá ver se eles ganham e nos trazem uma grande alegria.
responde o senhor paneleiro:
- eu espero bem que eles não ganhem; não estou para lhes pagar mais nada.
a minha mãe, irritada, disse-lhe assim:
- olhe, é por neste país, gente ressabiada como o senhor, que não andamos mais para a frente.
e rematou com um belo de um:
- anormal.
sabem, com senhor paneleiro não quero dizer que o homem fosse homossexual. não, se o fosse eu chamar-lhe-ia senhor da fruta, porque, honestamente sou simpatizante de todas as formas de amor. mas com este comentário, comportou-se mesmo como aquele tipo de pessoas a quem, independentemente da orientação sexual, chamo de paneleiros; que é como quem diz, idiotas, gente da treta e cus abertos (mas tudo ao mesmo tempo).
estive o jogo todo a implorar que ganhassem aos holandeses porque não queria que o senhor paneleiro fosse para a cama feliz. esta noite, eu e o resto dos portugueses vão dormir orgulhosos do seu país e da sua seleção. este senhor paneleiro vai ter uma noite mais ressabiada. e ainda bem que assim é.
e perdoem-me a linguagem. mas às vezes não me contenho de todo.
e, se existe, é porque há ocasiões onde certas palavras são bem ditas.
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