segunda-feira, 18 de julho de 2011

da minha família .



eu amo a minha família. amo mesmo.
sem eles, não seria capaz de ser feliz, tenho a certeza. são aquilo que me sustem, tanto física, como emocionalmente e estou de tal maneira ligada a eles que, se algum dia, por alguma infelicidade, algum deles me faltar, vai-me ser muito complicado ultrapassar essa dor.
não somos uma família muito grande; apesar da minha mãe ter dois irmãos e cada um deles ter a sua mulher, não têm filhos e, o meu pai, é filho único, pelo que eu e o meu irmão somos os únicos sobrinhos. e, claro, somos muito, muito apaparicados. eu, porque sou a princesa dos meus tios e o meu irmão, porque é o piratinha deles.
mas às vezes, devo dizer, torna-se desgastante.

hoje, ao jantar, a discussão era sobre mim. uns acham que devia ir para humanidades. outros dizem que só faço bem em ir para ciências. o meu pai mantêm-se calado em relação ao assunto. a minha mãe reclama com eles por opinarem demasiado.
e eu, que vou hoje fazer a inscrição no décimo ano, não sei mais para onde me virar. está decidido, há muito que sim, mas nunca me senti mais confusa que agora. só desejava que alguém pudesse passar por isto na minha vez e que, ao menos, fizesse a escolha certa .

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