sábado, 29 de janeiro de 2011

* * *

Foram as pequenas coisas em ti que me apaixonaram. A maneira como mexes no cabelo quando estás perdido na tua concentração. A maneira como vês as horas. A maneira como arregaças as mangas assim que te sentas numa sala de aula. Foi a tua voz e os seus pequenos detalhes que me apaixonaram. Foram as tuas mãos perfeitas. Foi o teu olhar. Foi a maneira como discutiamos, mas ficava sempre tudo bem. Esse brilhosinho que tinhas em cada pormenor.
Foram as pequenas coisas que fizeram da nossa relação uma estrelinha. A maneira como me davas a mão. A maneira como te despedias. O teu "olá" matinal. O teu "eu amo-te" de sempre e o "és linda" que o acompanhava. Foi não teres vergonha de mim. Foi seres tão especial.
No entanto e infelizmente, as pequenas coisas destruiram o meu amor por ti.
As desculpas esfarrapadas aqui e ali. Os amuos sem razão. A maneira como atiravas sempre as culpas para cima de mim. Os teus amigos em vez da tua namorada. Os jogos de xadrez em vez de momentos a sós. Toda a gente a meter-se na nossa relação e nós a deixar.
As chamadas que não fizeste. A canção que não me cantaste. A música que não quiseste daçar comigo.
E, principalmente, a flor que nunca me deste. O pequeno malmequer que ficou no pequeno jardim, por nunca teres sequer olhado para ele e pensado que seria boa ideia fazer com que as pequenas coisas, tornassem o nosso amor numa coisa gigante.

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